Nuno Costa como apreciador de arte, calçado e história, optou por idealizar um sapato que tivesse um pouco de cada gosto seu, nesta área. Optou por fazer um sapato medieval, mas com o conforto que foi desenvolvido ao longo dos séculos, numa tentativa de inovar e não degradar este conceito.
Concebido segundo princípios da época medieval, este protótipo foi idealizado na arte, com que era feito o calçado na idade média, época essa que fascina o aluno do curso 1º Projectista de Calçado e Marroquinaria devido à simplicidade, ao brilhantismo, ao romantismo e à dedicação depositada pelo povo medieval em cada peça, quase como se tratasse de uma peça de arte única.
Séculos passam, mas este conceito não morre, sendo admirado por quem gosta de arte, por quem gosta de calçado.
Os materiais escolhidos para cada uma das peças apresentam um significado devidamente contextualizado para o efeito, materiais esses usados quase na sua totalidade para protecção do pé de quem o calçaria. O pêlo era usado pelos povos ancestrais para manutenção da temperatura corporal, a rede é sinónimo de protecção e o brasão em forma de escudo dá a ideia de um sapato “intransponível”.
A cruz vermelha sob fundo de metal em forma de brasão pretende dignificar a honra de nobres mas pobres cavaleiros templários, monges guerreiros, envoltos em lendas e mistérios que parecem culminar numa extrema fidelidade à igreja católica. Representa a segurança, a verdade, a audácia e a conquista.
Tendo em conta, que estamos em pleno século XXI, Nuno Costa optou por fazer um sapato medieval mas ergonómico, com um toque dos tempos que correm. Para tal optou por uma sola feita em couro (anilina), mas com um interior que dá, ao mesmo tempo, estabilidade, equilíbrio e conforto para o pé.
E onde se pode comprar?
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